Páginas


30 de out. de 2011

Após ouro no vôlei, brasileiros "pulam" 2012 e já pensam no Rio 2016


A seleção brasileira masculina de vôlei chegou ao Pan-Americano de Guadalajara com um time cheio de caras pouco conhecidas. Mesmo contando apenas com o levantador Bruno e o central Gustavo do time que havia sido campeão em 2007, o Brasil venceu Cuba na final e levou mais um ouro.
Para os novatos, mostrar um bom trabalho no Pan poderia ser a chance de também conseguir um lugar na equipe principal, que ficou treinando com Bernardinho em Saquarema para a Copa do Mundo, torneio que classifica para as Olimpíadas de Londres. Entretanto, com o ouro assegurado, jogadores e o Rubinho, que comandou o Brasil no México, preferiram pensar num futuro mais distante.
 "O grupo para Londres está praticamente fechado e esse time será trabalhado pensando no Rio 2016", comentou Rubinho. Para ele, jogar o Pan deu experiêcia aos atletas e ajudou a prepará-los para o próximo ciclo olímpico.

Quem estava em quadra concorda. "Acho que o time está indo bem e se preparando para 2016, mas é muito complicado conseguir uma vaga no time 'A'", afirmou o ponteiro Thiago Alves, referindo a concorrência acirrada entre Murilo, Giba, Dante e companhia no elenco de Bernardinho. Aos 25 anos, ele é mais um a pensar em um lugar para os Jogos do Rio.
Coincidência ou não, Thiago é apontado por Rubinho como um dos jogadores do grupo do Pan que tem chances de "invadir" o time que disputará a vaga nas Olimpíadas do ano que vem.


Rubinho só não aprova a denominação "seleção B" para os campeões pan-americanos. "Não considero esse time uma equipe B. O Brasil tem um grupo grande, com pelo menos 20 ou 25 jogadores de alto nível", analisou.