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30 de out. de 2012

TCE ANALISARÁ DÍVIDA ENTRE FHS E EMPRESA

As recentes notícias veiculadas na mídia sergipana a respeito da dívida da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) com a empresa Nutrisabor Assessoria e Alimentos, levaram o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, José Sérgio Monte Alegre, a propor ao colegiado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a realização de uma inspeção extraordinária.

É uma notícia preocupante. Essa empresa fornecedora de alimentos a hospitais já demitiu quase 80 empregados e agora ameaça suspender o fornecimento da alimentação por falta de pagamento, ressaltou o Procurador-Geral na sessão da última quinta-feira, 25, antes de propor uma inspeção extraordinária na Fundação Hospitalar para verificar especificamente os contratos alusivos à empresa.

Responsável por fornecer alimentos aos hospitais de Itabaiana, Lagarto, Tobias Barreto e Nossa Senhora do Socorro, e ao Centro de Referência de Epidemias de Aracaju, a Nutrisabor alega que o débito chega a R$1,5 milhão. Não há empresa desse porte que tenha capital de giro para suportar essa situação, complementou Sérgio Monte Alegre.

O Procurador-Geral lembrou ainda que a Lei de Licitações dá à empresa o direito de suspender o serviço após três meses de atraso no pagamento das faturas. Entrei em contato com a direção da Fundação Hospitalar, que reconheceu que há débito, mas que estão estudando, vendo o que é possível fazer. Enfim, é uma situação de absoluta urgência, concluiu.

A proposta de inspeção foi acatada pelo colegiado. Atual responsável pela análise das contas da Saúde Estadual, o Conselheiro Reinaldo Moura afirmou que ainda esta semana irá designar a equipe técnica que ficará responsável pela ação.

Por: Ascom TCE

Irmãos Amorim conseguem mais uma vitória contra Déda

Susana venceu Belivaldo por 13 x 9 na Assembleia Legislativa

O governador Marcelo Déda (PT)  sofreu mais uma derrota na Assembleia Legislativa para o grupo dos irmãos Edvan e Eduardo Amorim (PSC) no início da tarde desta terça-feira, 30, com a escolha da deputada Susana Azevedo (PSC) para o Tribunal de Contas do Estado  (TCE). Ela obteve 13 votos, contra nove de Belivaldo Chagas (PSB) e uma abstenção, que supõe-se ter sido da deputada Maria Mendonça (PSB), que pode ter seguido o deputado Adelson Barreto (PSB), que se absteve e se retirou da sessão, por não concordar com ‘pressão’ do partido. Belivaldo promete entrar com ação judicial visando anular a sessão em virtude de Gilmar Carvalho (PR) ter votado.
A sessão demorou muito por conta das discussões para votar requerimento visando definir se a votação seria secreta ou aberta e por 12 votos a 11, os deputados aprovaram o voto secreto, dando o direito à presidente da Casa, Angélica Guimarães (PSC), votar.
Como a sessão foi secreta, ela teve direito ao voto, assim como ...
Outra polêmica foi como divulgou em primeira mão o Portal Infonet, sobre a legalidade no voto do suplente de Susana, Gilmar Carvalho, que assumiu a vaga em virtude do pedido de licença de 120 dias da candidata. “Pelo artigo 242 do Regimento Interno, o deputado não pode recusar-se de votar, mas deve se abster se for em causa própria e ele tem interesse sim, pois logrando êxito, quem assume a vaga de Susana é Gilmar e se ele votar, está ferindo o artigo 242. O voto dele pode desequilibrar. Não conhço um jurista que diga que o voto de Gilmar não fere o Regimento”, entende Francisco Gualberto.
“Agora o líder de um Governo que já acabou é réu confesso. O nome de Gilmar não está sendo indicado para o TCE, o deputado Gualberto não queria votar o requerimento para a presidente votar, Adelson e Maria já foram impedidos de votar. E eu, será que posso votar. E se Gilmar não tivesse vindo, a segunda suplente é Tânia Soares, aí valia?”, rebate o líder da oposição, deputado Venâncio Fonseca.
Ação
... Gilmar Carvalho, que assumiu em lugar de Susana que pediu licença na última hora
Após o resultado, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, informou que estará entrando com mandado de segurança para anular a sessão.
“O resultado se deu com 13 votos, o mínimo de votos que a deputada Susana precisava para se tornar conselheira. O Regimento Interno diz que Gilmar Carvalho deveria se abster-se, coisa que ele não fez e a votação que sempre foi aberta, como sempre foi, todo conselheiro foi escolhido pela Assembleia Legislativa por meio de voto aberto, no entanto nessa sessão mudaram. Vamos buscar o caminho da justiça, isso não quer dizer insatisfação não e a gente vai pedir a anulação dessa votação porque ela não cumpriu os requisitos mínimos necessários, tanto na Constituição quanto no Regimento Interno”, destaca lembrando que se Susana tivesse comparecido, seriam 12 votos para Susana.
Adelson se desculpa com Belivaldo
Belivaldo vai entrar com ação
A presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Angélica Guimarães disse que tudo foi previsto dentro do Regimento Interno. “Ele na condição de suplente realmente era quem teria que assumir a vaga com a ausência deputada Susana Azevedo que se licenciou para interesse particular, portanto tudo previsto dentro do Regimento e ele teve direito ao voto. O Regimento diz que Susana seria beneficiada se ela votasse, mas ela se retirou. É um direito de qualquer cidadão requerer as atas da Assembleia e entrar na Justiça, Belivaldo Chagas tem todo o direito de requisitar todo o processo de votação”, enfatiza.
Após saber o resultado da votação, o governador Marcelo Déda (PT) postou no Twitter: “O TCE acaba de perder um grande Conselheiro, mas o Governo continuará contando com um excepcional Secretário de Educação: Abração,Belivaldo! À Conselheira Eleita, Deputada Suzana Azevedo, meus cumprimentos e votos de uma feliz presença no TCE”.
Por Aldaci de Souza - Infonet

27 de out. de 2011

Entenda como ocorrem fraudes nos convênios entre ONGs e governos

Ex-ministro do Esporte é investigado por suposto esquema de desvio.
Falta de lei e fiscalização falha facilitam fraudes, dizem especialistas

Convênios de governos com organizações não governamentais, as chamadas ONGs, estão na mira de investigações em todo o país. Fraudes nesse tipo de contrato têm se tornado comuns e, nesta semana, mais um ministro do governo Dilma deixou sua pasta sob suspeita de envolvimento em desvio de verba pública. O agora ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, é investigado por suposto desvio de dinheiro público em convênios do programa Segundo Tempo, que visa incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes.


No caso do Ministério do Esporte, os repasses para as ONGs viraram alvo de questionamento após reportagem da revista "Veja" publicada há duas semanas. O suposto esquema teria desviado cerca de R$ 40 milhões da pasta nos últimos oito anos, beneficiando também o partido do ministro, o PC do B.
Como ocorre uma fraude envolvendo uma ONG
Se a União, um município ou um estado quer, por exemplo, oferecer um serviço como o de aulas de artes marciais, tem hoje duas alternativas: pode abrir uma licitação para escolher uma empresa -- um processo demorado e cheio de exigências legais -- ou contratar uma ONG para prestar o serviço por meio de um convênio, como os do programa Segundo Tempo.
A entidade e a administração, então, assinam um contrato, e o dinheiro público é recebido pela ONG, que deverá providenciar que o combinado seja posto em prática. Segundo a Controladoria Geral da União, entre 2004 e 2010, ONGs receberam R$ 23,3 bilhões dos cofres públicos federais.
No caso do Ministério do Esporte, a suposta fraude começava na escolha da ONG, segundo reportagem da revista "Veja". Seriam entidades "amigas". Isso porque, hoje, não existe norma com exigências específicas para que determinada ONG seja escolhida, ou seja, elas podem ser contratadas pelo ministério sem  justificativa.
ONG Pra Frente Brasil, gerenciada pela ex-jogadora de basquete Karina Valéria Rodrigues, é suspeita de desviar dinheiro do programa, segundo denúncia do programa "Fantástico", da TV Globo. Para fazer 180 núcleos de esporte educacional no estado de São Paulo e incentivar 180 mil crianças, adolescentes e jovens à prática de esportes, a entidade teria direcionado licitações para beneficiar empresas de parentes e pessoas ligadas à ex-atleta, vereadora em Jaguariúna pelo PC do B.
No ministério, essas entidades seriam "escolhidas" mediante um pagamento: mais ou menos 20% do valor do contrato, uma espécie de pedágio, conforme a "Veja". Quem cuidaria disso seria o PC do B, que também indicaria quem seriam os fornecedores. A ONG então "comprava" um tipo de material, bolas de futebol, por exemplo, desses fornecedores. O comprovante eram notas fiscais frias. E as bolas de futebol existiriam apenas no papel.
O dinheiro que não foi gasto em bolas, então, voltaria justamente para quem autorizou a liberação da verba, o órgão público, ou seja, o ministro. Segundo a revista, Orlando Silva teria recebido notas de R$ 50 e R$ 100 na garagem do ministério. A denúncia é de um policial que foi preso durante investigações da polícia de Brasília, o PM João Dias Ferreira, um militante do PC do B. As suspeitas são objeto de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve ser remetido para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque Orlando Silba perdeu o foro privilegiado no Supremo. Orlando Silva nega as acusações.
Fraude no Turismo
Os desvios envolvendo contratos com ONGs podem ocorrer de diferentes maneiras. Na pasta deixada pelo ministro Pedro Novais em 14 de setembro, de acordo com investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, o contrato firmado era com uma ONG chamada Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), que deveria, em troca de receber o dinheiro público, qualificar 1,9 mil profissionais de turismo no Amapá.
Envolvidos no suposto esquema foram denunciados pelo Ministério Público por crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato (desvio de dinheiro por servidor público) e falsificação de documentos.
O valor total pago à ONG com o dinheiro do contribuinte foi de R$ 4,445 milhões. Desse total, R$ 3 milhões foram parar nas mãos de empresas de fachada, que só existiam no papel. A Ibrasi foi criada em 2006, mas só começou a funcionar em 2009, quando foi indicada para trabalhar com o governo por meio de uma emenda parlamentar.
Ainda segundo as investigações, a ONG apresentou atestados falsos para comprovar que já tinha prestado serviço público, mas o Congresso Nacional não verifica a veracidade dessas informações. O ministério aprovou a contratação.
A ONG, por sua vez, contratava outras empresas prestadoras de serviço, de acordo com a PF. Na concorrência, que deveria escolher o preço mais barato, só entravam empresas da própria entidade. O resultado era direcionado. Uma das cooperativas foi contratada para fazer um diagnóstico do setor de turismo no Amapá, é apontada como empresa de fachada para desviar a verba. Depois, a entidade apresentava essa despesa ao governo também com notas fiscais falsas. O esquema, nesse caso, contaria com conivência de outros funcionários públicos, que faziam vista grossa para os documentos fraudulentos.
A fraude envolvendo a ONG, desse modo, contava não apenas com a falta de fiscalização do governo, que tem o papel de coibir a tentativa de entidades de receber indevidamente o dinheiro público, como também da participação de membros da pasta. Mais de 30 pessoas ligadas a essas empresas foram presas, além de Frederico Silva da Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo.
Segundo um dos depoimentos feitos à Polícia Federal, depois de percorrer todo esse caminho, a verba pública voltaria para a deputada que apresentou a emenda para contratar a ONG, Fátima Pelaes (PMDB-AP), para uso em sua campanha eleitoral do ano passado. Ela nega as acusações. A Procuradoria Geral da República analisa os indícios de envolvimento da deputada.
Brecha na lei
Segundo especialistas, esse tipo de fraude ocorre principalmente por conta da falta de uma lei específica. A falha na fiscalização pelo estado dos convênios com as ONGs também contribui para que irregularidades nos repasses para essas entidades tornem-se cada dia mais comuns.
“Quando se fala em ONG, tem aquelas que são sérias e outras que não são, que podem servir a quaisquer propósitos. Isso no Brasil inteiro”, afirma Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, advogado especialista em direito público. "Há uma ausência de critérios para que elas sejam escolhidas. É uma ausência total de controle, desde a escolha até a fiscalização das obras."
Os convênios com as ONGs existem porque deveriam trazer mais agilidade para a realização de obras em diversos setores, mas esbarram, primeiramente, na impossibilidade de saber a origem dessa entidade.
"É preciso de um processo de competição", afirma o advogado Rodrigo Pagani de Souza, doutor em direito do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo com uma tese sobre o repasse às ONGs. "Não temos uma legislação firme. Houve avanço por meio de decretos, mas é preciso que não haja essa liberdade para selecionar uma ONG específica sem justificativa", considera.
Fiscalização falha
Além da falha na legislação, os especialistas avaliam que a administração pública, ou seja, os governos que repassam a verba pública, não fiscalizam os contratos feitos com essas entidades da forma como deveriam.
"É uma ausência total de fiscalização dos recursos repassados, e isso é responsabilidade da administração pública. Não há TCU que resolva isso. É uma omissão do Estado de um modo geral. Se ele repassa recurso, é obrigação fiscalizar. Se você faz um contrato de obra, precisa fiscalizar o contrato", diz Ferreira.
"Mesmo que seja feita uma lei, é preciso haver uma fiscalização. Hoje o que vemos é que esses contratos não são fiscalizados, sequer no cumprimento das exigências já existentes. Por exemplo, o poder público não tem fiscalizado suficientemente se os repasses são feitos a ONGs ligadas aos órgãos que repassam os recursos, o que já é proibido", complementa Pagani.
'Clientelismo'
Ainda de acordo com os advogados, os problemas envolvendo convênios com as ONGs não são exclusivos da administração pública. Isso porque esses repasses podem ser decididos por parlamentares por meio de emendas.
"O problema é a farra que acontece por conta das ONGs, é uma forma de fugir das leis do Estado. Aí tem alguns absurdos. O parlamentar escolhe uma ONG, aprova uma emenda, e o recurso aprovado é no Orçamento. O deputado escolheu o destino. Isso é um absurdo. Não se sabe os interesses", diz Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira. "Isso é absolutamente inconstitucional", completa.
Pagani compartilha da mesma opinião. "Há um clientelismo na elaboração da lei orçamentária. O parlamento não tem condições de fiscalizar os requisitos para que uma ONG receba recursos. Embora seja uma prática comum, há uma usurpação da competência da administração. O Legislativo não pode escolher uma ONG", conclui.
"O problema disso está na origem. Temos uma lei muito pesada de licitações e contratos. O ideal é que a legislação fosse modificada, deixasse de ser um processo dificultoso, para passar a ser um processo eficiente. Pode até contratar, mas o contratado vai demonstrar eficiência. Fazer um processo difícil, dá ensejo a contratações de ONGs, que são um 'limbo'", finaliza Ferreira.
Fonte G1

12 de out. de 2011

Deputados gastaram R$ 38,5 mil em ligações telefônicas


Após assumirem publicamente que gastam R$ 1 milhão- por ano- para manter uma biblioteca e uma escola que não existem- os deputados estaduais pagaram R$ 38.509,58 em ligações telefônicas do começo deste ano até o último final de semana. É uma média, mensal, de R$ 4 mil.
Ano passado, os parlamentares gastaram R$ 51.681,6 nas contas telefônicas.
O consumo contabilizado é apenas dos telefones fixos dos gabinetes dos deputados. Não estão incluídos os celulares- pessoais- dos integrantes da Casa de Tavares Bastos.
Os gastos com a biblioteca e a escola Legislativa foram mostrados na semana passada pelo reporteralagoas.com.br e viraram assunto na imprensa nacional- no jornal O Globo.
Segundo a matéria, "no estado mais pobre do Brasil, a Assembleia Legislativa gasta cerca de R$ 1 milhão ao ano para manter uma biblioteca e uma escola legislativa que só existem no papel. Os deputados cobram transparência nos gastos e reclamam que falta até papel higiênico na Casa. Em 2007, a Polícia Federal descobriu que parlamentares de Alagoas desviaram R$ 300 milhões, em cinco anos, para comprar votos, mansões e carros de luxo", disse o texto.
Ainda de acordo com o jornal, "a Assembleia Legislativa custa, por mês, mais de R$ 10 milhões. Parte desse dinheiro ajuda a manter uma biblioteca e uma escola legislativa que deveria capacitar os mais de mil funcionários da Casa. Só que quem trabalha na Assembleia há quase 30 anos nunca viu um único livro ou assistiu a qualquer curso".
Fonte: Alagoas24Horas

DEM lança 'Mulher Maravilha' e ex-BBB para vereador


Legenda que substitui o PFL de Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), investe na filiação de subcelebridades para recuperar o espaço em Salvador (BA), seu tradicional reduto eleitoral. A lista de candidatos do partido para vereador no próximo ano contará com a dançarina Cissa Chaggas, conhecida como a "Mulher Maravilha" em um hit do Carnaval. Entre os mais de 300 filiados na cidade também estão o anão Pey Safado, que ganhou fama ao se apresentar como o "minidançarino" de uma banda de pagode, o ex-participante do Big Brother Brasil Diogo Pretto e o ex-jogador Beijoca. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Na carona do efeito Tiririca (PR-SP), deputado mais votado em 2010, há candidaturas visando o voto de protesto ou de deboche no País. "Isso é a cara da Bahia. A Bahia é música, é pagode, é futebol. É muito mais difícil um palhaço se eleger por São Paulo do que uma dançarina de axé se eleger aqui", afirmou o deputado ACM Neto (DEM-BA), pré-candidato a prefeito de Salvador. A estratégia ocorre no pior momento do partido, que conquistou apenas três cadeiras na Câmara em 2008 e hoje não tem nenhuma, porque seus vereadores migraram para siglas da base do prefeito João Henrique Carneiro (PP) e do governador Jaques Wagner (PT).
Fonte: Terra

6 de jul. de 2011

Denúncias de corrupção derrubam ministro dos Transportes

O Ministro de Estado dos Transportes, senador Alfredo nascimento, decidiu deixar o governo. Há pouco, ele encaminhou à presidenta Dilma Rousseff seu pedido de demissão em caráter irrevogável.
Com a determinação de colaborar espontaneamente para o esclarecimento cabal das suspeitas levantadas em torno da atuação do Ministério dos Transportes, Alfredo Nascimento também decidiu encaminhar requerimento à Procuradoria-Geral da República pedindo a abertura de investigação e autorizando a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal. O senador está à disposição da PGR para prestar a colaboração que for necessária à elucidação dos fatos.
Alfredo Nascimento reassumirá sua cadeira no Senado Federal e a presidência nacional do Partido da República (PR) coloca-se à disposição de seus pares para participar ativa e pessoalmente de quaisquer procedimentos investigativos que venham a ser deflagrados naquela Casa para elucidar os fatos em tela.

15 de jun. de 2011

Ótima notícia: Ex-prefeito terá que devolver R$ 612 mil

Esse tipo de notícia eu tenho o maior prazer em divulgar. E ainda com a pior foto do dito cujo.

O ex-prefeito de Queimadas Saulo Leal Ernesto de Melo tem prazo de 60 dias para devolver mais de R$ 612 mil aos cofres públicos, conforme decisão da 2ª Câmara do TCE, tomada na tarde desta quarta-feira (15). Ele – que a exemplo de dois julgamentos anteriores não compareceu aos autos – ainda poderá fazê-lo em fase de recurso.

A 2ª Câmara Deliberativa do Tribunal de Contas da Paraíba concedeu o prazo de 60 dias para que o ex-prefeito de Queimadas Saulo Leal Ernesto de Melo devolva aos cofres municipais a importância de R$ 612.999,72, sob pena de cobrança executiva. A decisão deu-se conforme parecer do Ministério Público Especial, então ratificado pela procuradora Sheyla Barreto Braga de Queiroz, e o voto do relator do processo, conselheiro Arnóbio Viana.

O ex-prefeito respondeu a processo decorrente de inspeção a obras realizadas no exercício de 2008, ocasião em que auditores do TCE identificaram gastos excessivos da Prefeitura com serviços de recuperação de estradas vicinais, construção de uma escola e um posto médico. Saulo Leal também deixou de apresentar à Auditoria planilha de serviços adicionados à obra de construção do estádio de futebol da cidade.

Também, desta vez, a exemplo de dois julgamentos anteriores (um da 2ª Câmara e outro do Tribunal Pleno), em que sofreu pesada imputação de débitos, o ex-prefeito de Queimadas não compareceu aos autos. Mas, em todos esses casos, ainda poderá encaminhar defesa ao Tribunal Pleno e ao órgão fracionário do TCE, em grau de recurso.



TCE-PB

7 de jun. de 2011

Ministro Antonio Palocci pede afastamento do cargo, diz nota


Segundo jornal, ele teve patrimônio aumentado 20 vezes em quatro anos.
Substituta será a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).


O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, deixou o cargo nesta terça- feira (6), quase um mês após a publicação de uma reportagem pelo jornal “Folha de S.Paulo” segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010.
O Palácio do Planalto confirmou que a substituta será a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A saída de Palocci foi comunicada por meio de uma nota divulgada pela Casa Civil. O ministro, que ficou pouco mais de seis meses no cargo, é o primeiro a deixar o ministério no governo da presidente Dilma Rousseff.
Patrimônio
Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, Palocci teria recebido R$ 20 milhões somente em 2010, por meio da Projeto, empresa da qual é proprietário e que prestava serviços de consultoria a empresas. Segundo o ministro, ele firmou contratos entre 2006 e 2010 com empresas que consideraram “útil” a experiência dele como ministro da Fazenda entre janeiro de 2003 e março de 2006, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o jornal, metade dos R$ 20 milhões que a empresa de Palocci faturou em 2010 foi obtida nos últimos meses do ano, quando ele participava do governo de transição. Segundo o ministro, isso ocorreu em razão da quitação antecipada de contratos em vigor. O ministro informou que os contratos foram interrompidos depois que ele aceitou convite para integrar o ministério de Dilma.
Depois, outras reportagens apontaram que clientes de Palocci teriam feito negócios com empresas públicas e que um dos clientes foi supostamente beneficiado em uma operação de restituição de imposto de renda junto à Receita Federal, subordinada ao Ministério da Fazenda, pasta que Palocci comandou em 2006.
Na última sexta-feira (3), Palocci concedeu entrevista à TV Globo, a primeira manifestação pública desde que reportagens sobre o aumento do seu patrimônio e suposto tráfico de influência começaram a ser publicadas. Integrantes de partidos da base do governo e da oposição cobravam explicações do ministro.
Na entrevista, Palocci negou que tenha feito tráfico de influência. “Não fiz tráfico de influência, não fiz atuação junto a empresas públicas representando empresas privadas”, disse. O ministro não informou a lista de clientes da Projeto nem quanto teria faturado porque, segundo ele, não poderia expor as empresas em um ambiente político “conturbado”.
Ele afirmou ainda que não poderia apresentar os nomes dos clientes para não prejudicá-los. “Não acho justo expor empresas num ambiente político conturbado, num ambiente de conflito. Se empresas forem feridas com isso, a perda em relação a sua imagem, etc, ninguém pode repor. Então eu prefiro assumir pessoalmente a explicação dessas coisas do que expor uma série de pessoas e empresas.”
Em entrevista à “Folha de S.Paulo”, Palocci disse que, antes de assumir a Casa Civil, não relatou à presidente Dilma Rousseff quais eram as empresas para as quais havia prestado serviços de consultoria.

12 de mai. de 2011

Senador Magno Malta quer CPI para investigar os Maus Tratos Infantis

A declaração foi feita nesta segunda-feira, em Vitória, durante apresentação do relatório do CPI da Pedofilia ao colegiado dos Procuradores de Justiça do Espírito Santo. 
Durante a apresentação do relatório da participação do Ministério Público do Espírito Santo na CPI da Pedofilia, pela procuradora Catarina Cecin Gazele, na sessão do Colégio de Procuradores de Justiça, o senador Magno Malta (PR/ES
 ) anunciou a criação no Congresso Nacional da CPI Mista dos Maus Tratos Infantis. “O combate a pedofilia continua, mas vamos avançar em defesas das crianças brasileiras”, frisou Magno Malta.

As procuradoras de justiças Karla Sandoval e Catarina Gazele fizeram parte do grupo de trabalho que atuou diretamente na Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Pedofilia. Elas acompanharam em todo o Brasil as audiências púbicas, as 20 prisões e participaram das principais mudanças na legislação. “Este trabalho mudou o comportamento da sociedade que após a CPI passou a denunciar com coragem todos os abusos contra crianças e adolescentes”, disse Karla Sandoval.

Para a procuradora de Justiça, os 12 projetos de Lei darão respaldo para a tipificação do crime de pedofilia. "Antes era necessário fazer uma compilação de artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente em congruência com o Código Penal para buscar uma satisfação ao crime praticado. Por meio desses projetos, além da tipificação, buscou-se dar dosimetria pertinente à sanção aplicada, diante de ato tão vil e cruel praticado contra indefesos", observou.

O Procurador Geral de Justiça do Espírito Santo, Fernando Zardini, que convidou o senador Magno Malta para a sessão do colegiado, disse que “este foi um importante serviço que o MPES prestou ao Brasil e ao mundo, pois ao quebrar o sigilo da Google, mostrou a força da CPI e de uma nova política de combate a este terrível crime que ameaça o futuro da nação”, acentuou Zardini.

Falando para o colégio de procuradores de justiça. O senador Magno Malta garantiu que o enfrentamento a este crime perverso só foi vitorioso por causa do apoio do Ministério Público de outras entidades. “Vamos avançar, não podemos cruzar os braços e dizer que a missão terminou. Estou anunciando a criação da CPI dos Maus Tratos
Infantis”, informou o senador sob aplausos dos procuradores.

São diversas formas de violência que se tornaram comum e sem punição, como a hostilidade verbal crônica em forma de burla, desprezo, crítica ou ameaça de abandono e constante bloqueio das iniciativas de interação infantil. Quem maltrata psiquicamente pode adotar atitudes tais como de humilhar a criança frente aos outros, privá-la de saídas e de sua integração social, utilizando para isto desde apenas evitar a socialização como até encerrar a criança em casa. “São tantas maldades contra as crianças que, muitas, acontecem dentro da própria casa”, Magno Malta deixou claro em seu pronunciamento que “esta nova CPI deve ser Mista, contemplando deputados federais e senadores, com o objetivo de acompanhar as adoções no Brasil, inclusive, já temos denúncias de tráfico de órgãos e outras perversidades, atuar no combate a exploração da mão de obra infantil e em tudo que ameace os direitos das crianças”.

Magno Malta ainda informou que a própria presidenta Dilma Rousseff tem interesse nestas investigações. “Este é o novo Brasil, que não aceita impunidade, principalmente de crimes com vitimas inocentes. É uma comoção nacional defender a juventude. Quem pensa que o enfrentamento acabou com a CPI da Pedofilia, errou, pois a luta em favor das crianças continua”, finalizou Magno Malta.

Fonte: Assessoria de Imprensa

5 de mai. de 2011

Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais

Maurício Savarese
Do UOL Notícias 

Em Brasília                                                                       

Em um julgamento histórico e por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (5) reconhecer as uniões estáveis de homossexuais no país. Os dez ministros presentes entenderam que casais gays devem desfrutar de direitos semelhantes aos de pares heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde. A decisão pode ainda facilitar a adoção, por exemplo.
Foram analisados dois pedidos no julgamento: um deles do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para que funcionários públicos homossexuais estendam benefícios a seus parceiros, e o outro da Procuradoria-Geral da República (PGR), para admitir casais gays como “entidade familiar”. A decisão do Supremo terá efeito vinculante, ou seja, será aplicada em outros tribunais para casos semelhantes.
Na sessão de hoje não votou apenas o ministro José Antônio Dias Tóffoli, que se declarou impedido de participar, já que atuou no processo quando era da Advocacia-Geral da União. O ministro Carlos Ayres Britto foi o relator, acompanhado pelos demais colegas para definir a vitória dos movimentos homossexuais.  
O julgamento começou na quarta-feira (4), quando falaram o relator e cinco defensores da iniciativa, além de dois adversários –um deles representante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Os ministros, no entanto, evitaram listar todos os benefícios que os casais gays passariam a receber.

O deputado federal Jean Wyllys (Psol – BA) já sofreu três ameaças de morte pelo Twitter. O professor e ex-participante do Big Brother Brasil atribui os ataques a fanáticos religiosos que se opõem a ele por defender no Congresso a aprovação da união civil homossexual. Wyllys também é a favor da distribuição de material didático anti-homofobia (chamado pejorativamente de “kit gay”) nas escolas públicas.

Wyllys é favorável ao PLC 122, projeto de lei desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT – SP), que trata da união homoafetiva. Ele afirma que também foi alvo de críticas por conta de discursar a favor do polêmico “kit gay”. Esse foi o “apelido” dado pelo deputado evangélico Jair Bolsonaro (PP – RJ) a cartilhas e vídeos sobre preconceito e bulliyng que o Ministério da Educação quer distribuir em escolas públicas.

28 de abr. de 2011

PALHAÇO TIRIRICA! NÃO. NÓS É QUE SOMOS OS PALHAÇOS

...e pensar que eu ria da cara dele!!!!!! 
 O grande parlamentar brasileiro TIRIRICA foi diplomado em 17.12.2010.. 
Salário: R$ 26.700,00 
Ajuda Custo: R$ 35.053,00 
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00 
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00 
Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E 
INTERNACIONAL  (livre escolha de medicos e clinicas). 
Telefone Celular: R$ ILIMITADO. 
Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00) 
Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre 
Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano. 
Mensalão: À COMBINAR!!! 
Custo médio mensal: R$ 250.000,00 Aposentadoria: total depois de oito anos e com pagamento integral.
Fonte de custeio: NOSSO BOLSO!!!!!!
 
Dá para chamar ele de palhaço?

1 de jan. de 2011

Na posse de Dilma Rousseff, Lula ainda é a estrela na solenidade de posse.

Fotos: UOL

Lula é aplaudido na chegada ao Palácio do Planalto e cumprimenta dona Dilma, a mãe da nova presidente do Brasil
O mais carismático e popular de todos os presidentes, acena ao público presente antes da entrega da faixa presidencial à Dilma Rousseff
 O eterno presidente Lula quase que emociona, junto da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer.
Emocionado. Lula mais uma vez quebra o protocolo e vai aos populares esbanjando a mesma simpatia que conquistou o mundo.
O ex-presidente também deixa o planalto com a marca histórica de aceitação pública de 87% de aprovação em todo brasil.  

11 de nov. de 2010

Brasil leva dois presidentes ao G20, em Seul

Lula diz que G20 não sentirá sua falta porque Dilma vai fazer “muito mais bonito”
Em Seul, presidente diz que tem a sensação de dever cumprido após eleger sua candidata

Da Agência Brasil.


Pela última vez na cúpula do G20 (que reúne as maiores economias mundiais), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (11) estar com a sensação de dever cumprido. Segundo ele, o maior compromisso que tinha era o de “eleger a sucessora”, o que conseguiu fazer com a vitória da presidente eleita, Dilma Rousseff, também presente nas reuniões em Seul, na Coreia do Sul.

- Eu acho que o grande compromisso que eu tinha antes era eleger minha sucessora. Lula desconversou sobre seus planos depois de janeiro, quando deixar a Presidência.

O presidente afirmou ainda que, a um mês e meio de Dilma assumir, o principal desejo dele é de que ela tenha mais sucesso no cargo.

- Agora, faltando um mês e meio, só cabe torcer para que ela monte um grande governo e possa ter mais sucesso do que eu tive.

Lula disse ainda que pretende continuar “negociando” em vários fóruns. Ele disse estar tranquilo para esta última reunião do G20, cujos temas são a guerra cambial e as ações isoladas de alguns países que provocam o desequilíbrio da economia global.

Para o presidente, os líderes mundiais não sentirão falta dele nas reuniões do G20 porque o Brasil será representado por Dilma que fará “mais bonito”.

- Estou tranquilo porque o G20 nem sentirá falta do presidente Lula porque ela fará muito mais bonito.

Por: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/lula-diz-que-g20-nao-sentira-sua-falta-porque-dilma-vai-fazer-muito-mais-bonito-20101111.html

9 de nov. de 2010

PROJETO FICHA LIMPA

“PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº , DE 2008

Altera a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o art. 14, § 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º - As alíneas “b”, “c”, “d” , “e” ,“f”, “g” e “h” do inciso I do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. “1º (...)
b) os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa e das Câmaras Municipais, que hajam perdido os respectivos mandatos por infringência do disposto nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal, dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, ou cuja conduta tenha sido declarada incompatível com o decoro parlamentar, independentemente da aplicação da sanção de perda de mandato, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura;

c) o Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito e o Vice-Prefeito que perderem seus cargos eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término do mandato para o qual tenham sido eleitos;

d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;

e) os que forem condenados em primeira ou única instância ou tiverem contra si denúncia recebida por órgão judicial colegiado pela prática de crime descrito nos incisos XLII ou XLIII do art. 5º. da Constituição Federal ou por crimes contra a economia popular, a fé pública, os costumes, a administração pública, o patrimônio público, o meio ambiente, a saúde pública, o mercado financeiro, pelo tráfico de entorpecentes e drogas afins, por crimes dolosos contra a vida, crimes de abuso de autoridade, por crimes eleitorais, por crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, pela exploração sexual de crianças e adolescentes e utilização de mão-de-obra em condições análogas à de escravo, por crime a que a lei comine pena não inferior a 10 (dez) anos, ou por houverem sido condenados em qualquer instância por ato de improbidade administrativa, desde a condenação ou o recebimento da denúncia, conforme o caso, até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena;

f) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos;

g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão;

h) os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político apurado em processo, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes”

Art. 2º - O art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº.64, de 18 de maio de 1990, passa a vigorar acrescido das seguintes disposições:

“j) os que tenham sido julgados e condenados pela Justiça Eleitoral por corrupção eleitoral ( art. 299 do Código Eleitoral), captação ilícita de sufrágio (art. 41-A da Lei nº 9.504/97), conduta vedada a agentes públicos em campanha eleitoral (arts. 73 a 77 da Lei nº 9.504/97) ou por captação ou gastos ilícitos de recursos (art. 30-A da Lei nº 9.504/97), pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da realização da eleição;

l) o Presidente da República, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa, das Câmaras Municipais, que renunciarem a seus mandatos após a apresentação de representação ou notícia formal capaz de autorizar a abertura de processo disciplinar por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término da legislatura”;

Art.3º - O inciso II do art. 1º. da Lei Complementar nº.64, de 18 de maio de 1990, fica acrescido da alínea “m”, com a seguinte redação:

“m) os que nos 4 (quatro) meses que antecedem ao pleito hajam exercido cargo ou função de direção, administração ou representação em entidade beneficiada por auxílio ou subvencionada pelos cofres públicos.”

Art. 4º. O art. 15 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 15. Publicada a decisão que declarar a inelegibilidade do candidato, ser-lhe-á negado registro, ou cancelado, se já tiver sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já expedido”.

Art. 5º. O inciso XIV do art. 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“XIV - julgada procedente a representação, ainda que após a proclamação dos eleitos, o Tribunal declarará a inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribuído para a prática do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou, além da cassação do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferência do poder econômico e pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação, determinando a remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral, para instauração de processo disciplinar, se for o caso, e processo-crime, ordenando quaisquer outras providências que a espécie comportar.”

Art. 6º - O inciso XV do art. 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Para a configuração do ato abusivo, não será considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleição, mas apenas a gravidade das circunstâncias que o caracterizam”.

Art. 7º - A presente lei entrará em vigor na data da sua publicação.”