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30 de out. de 2012

AVC é a doença que mais mata no Brasil

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a doença que mais mata no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de mortes por essa causa chega a quase 100 mil por ano. Em dez anos, os óbitos por AVC passaram de 84.713 (em 2000) para 99.726 (em 2010).


Os dados, revelados nesta terça (30/06/2012), Dia Mundial do AVC, servem para alertar sobre a importância da prevenção, que deve ser feita por meio de controle da pressão arterial, da taxa de glicose no sangue e dos níveis de colesterol. Também é importante seguir uma dieta balanceada, praticar exercícios físicos, não fumar e evitar ingerir bebidas alcoólicas em excesso.
Para diminuir a mortalidade e ampliar a assistência às vítimas do AVC, o Ministério da Saúde vai investir recursos na incorporação e oferta do medicamento usados no tratamento da doença. No Brasil, mais de 200 hospitais estão preparados para atender pacientes com AVC.

Fonte: Dr Drauzio Varella

27 de out. de 2011

Confissões de um viciado arrependido


Larguei de fumar há mais de 20 anos. Hoje a fumaça me incomoda. Odeio comer no meio da fumaça. Se o lugar está cheio de fumantes, os olhos me ardem e, quando volto para casa, ponho a camisa para lavar e penduro a calça no banheiro para não impregnar o armário.
Minha inimizade com a nicotina, droga covarde, acontece no plano social e no pessoal.
Em trinta anos de cancerologia, perdi a conta de quantos vi morrer só porque fumavam. No ano passado, morreram 200 mil pessoas por causa do cigarro no Brasil. É uma epidemia. Matou mais gente do que a Aids somada a todas as outras doenças infecciosas e às mortes por acidentes e violência urbana!
No plano puramente pessoal, a inimizade é até maior. Maltratei meu corpo com cancerígenos de ação lenta durante dezenove anos. Mais grave ainda, o cigarro matou meu pai, um irmão alto e bonito aos 45 anos e um sogro querido.
Apesar de toda a motivação pessoal, se quiser ser honesto, devo confessar que ainda sonho com o cigarro. Sonho que estou fumando e sinto uma decepção horrível: “Que idiota, voltei a fumar!”. Então, acordo.
Quando larguei, era muito pior. Chegava a sonhar com essa cena duas vezes na mesma noite. Depois, foi espaçando; agora, a última vez que aconteceu foi antes do Natal.
Foi no dia em que, ao atravessar a porta de saída do hospital, fui invadido por uma sensação de felicidade repentina. Na hora, achei que era a luminosidade da manhã e a brisa fresca, mas logo percebi o engano: era o cheiro do cigarro das pessoas que vinham fumar do lado de fora. É muita humilhação para um viciado arrependido! Depois de vinte anos, o idiota ainda baba quando é pego desarmado diante da droga. Na mesma noite, voltou o sonho. Fazia seis meses que ele não vinha.
Parece que meu caso não é único. Muitos ex-fumantes relatam sonho idêntico. A aparição é tão constante que deve representar um dos sintomas crônicos da abstinência.
A nicotina age no cérebro e altera o metabolismo dos neurônios. É a droga mais difícil de largar. Proíbo um adolescente com tuberculose de jogar fumaça nos pulmões. Ele entende, abandona a maconha, o crack, mas o cigarro não: “Pô, é mais difícil do que o crack, doutor”.
Não ouvi isso duas ou três vezes. De tanto ter ouvido e nunca escutado o contrário, acabei convencido do valor estatístico da observação. A nicotina provoca uma doença crônica, recidivante.
Por isso ninguém tem o direito de julgar moralmente um fumante. Defendermo-nos da fumaça deles é uma coisa, dever de todos, mas considerá-los pessoas pusilânimes só porque fumam é demonstração de ignorância da ação farmacológica da nicotina.
Todo mundo que fuma — até os que dizem “fumo mesmo, e daí?” –, qualquer um, sem exceção, largaria imediatamente se isso não lhe trouxesse sofrimento. Que ser humano encontra prazer na escravidão? Quem gosta de andar com hálito de cinzeiro, com a pele sem vitalidade, com o fôlego curto e de correr o risco de ficar impotente ou de ter um ataque cardíaco no almoço de domingo?
Não vamos nos iludir, o fumante só não larga o cigarro por uma razão: não consegue. Não encontra forças para vencer a dependência. A síndrome de abstinência da droga desnorteia o coitado. Quando ela vem, a vida veste seu manto cinzento, e o corpo entra numa agitação crescente, inexorável. Só quem já passou por isso sabe o que é.
Então basta a primeira tragada, e a felicidade torna-se possível outra vez. Mas por pouco tempo. Menos de uma hora depois, a abstinência cruza os braços à soleira da porta: “Vai fumar já ou quer que espere?”. O dia inteiro nesse tormento, a vontade do usuário curva-se à abstinência como o marido diante da mulher enfezada: “Melhor fazer logo antes que ela fique nervosa”.
A nicotina é vil, persistente, derrota pelo cansaço. Em poucos dias, faz o principiante virar cachorro manso. Daí em diante, é um maço por dia. Todo santo dia, sessenta milhões de mulheres e homens no Brasil inteiro, pelo resto de suas vidas, molham a mão do fornecedor.
Para comemorar o Dia Internacional de Combate ao Fumo, o Ministério da Saúde vai obrigar os fabricantes a estampar nos maços figuras que lembrem ao fumante as consequências do fumo, medida adotada com sucesso em outros países. Apesar de necessária, no entanto, a consciência dos malefícios de uma droga não é condição suficiente para acabar com a dependência dela.
Para tanto, você, fumante, precisa de determinação. Se não confia na força de vontade para parar de uma vez, pelo menos tente diminuir a dose. É lógico que dá! Não venha com aquela conversa de que agora não é possível porque anda meio nervoso. Ninguém perde o juízo se não fumar 20 ou 30 cigarros por dia. Dez não está bom para começar? Dez fazem menos mal e é mais do que suficiente para aplacar as crises mais torturantes.
Diminuir o cigarro sempre é possível. Mesmo que numa noite desvairada você enfie o pé na jaca e fume dois maços, a ressaca do dia seguinte vai ajudá-lo a segurar outra vez.
Depois de ter feito isso, experimente parar um dia inteiro, só para ver como é. Calma, é um dia só, no outro você volta aos dez. Ou, talvez, um pouco menos, quem sabe. Custa experimentar? Afinal, um mínimo de brio ainda lhe resta. Vai morrer sem tentar?
Fonte: Dráuzio Varella

Ação e efeitos do álcool

Dr. Ronaldo Laranjeira é médico, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina na Universidade Federal de São Paulo e com PhD em dependência química na Inglaterra.



Quando se fala em dependência química, a preocupação maior é com as drogas ilícitas, cocaína, maconha, crack, ecstasy, entre tantas outras. No entanto, o grande inimigo está camuflado sob o manto do socialmente aceitável. O álcool nem sequer é considerado uma droga que causa dependência física e psicológica por grande parte da sociedade. Sua venda é livre e ele integra a cultura atual ligada ao lazer e à sociabilidade. Uma reunião em casa de amigos, o happy hour depois de um dia estafante, a balada de sábado à noite, a paradinha no bar na saída do escritório não têm sentido sem a bebida alcoólica.
O efeito relaxante das doses iniciais, porém, desaparece com o aumento do consumo. Se o convívio com uma pessoa embriagada incomoda, isso não é nada diante dos males que o álcool pode causar e que não se restringem às doenças do fígado. A labilidade emocional que num instante transforma o alcoolista risonho num indivíduo violento é responsável não só pelo aumento da criminalidade, mas também pela desestruturação de muitas famílias.
Beber com moderação é possível, mas raros são os que reconhecem estar fazendo uso abusivo e nocivo do álcool. Muitos ainda não são dependentes, mas incorrem em riscos que deveriam e poderiam ser evitados. Não se pode esquecer de que a grande maioria dos acidentes de trânsito ocorre quando está no volante uma pessoa alcoolizada.
Fonte: Dráuzio Varella

6 de jul. de 2011

Veja 10 dos erros mais comuns que comprometem a beleza da pele e fuja deles!

ISABELA LEAL


Deixar de usar hidratante ou creme antissinais no rosto é um dos dez erros que comprometem a beleza da pele

Não é fácil manter a disciplina diante do espelho com essa vida corrida que a gente leva. Passar protetor solar regularmente, inclusive na hora do almoço, aplicar aquele creme antissinais religiosamente duas vezes por dia, dormir as oito horas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde e não se render à tentação de espremer aquela espinha que há dias está incomodando, entre outras coisas, podem parecer tarefas fáceis, até básicas. Mas a realidade do cotidiano é outra. Muitas vezes nem “esse básico” conseguimos fazer, por diversos motivos: falta de tempo, preguiça, indisciplina, cansaço e até desinformação. A consequência é que, pouco a pouco, vamos nos expondo à falta de cuidados que, a longo prazo, pode ser determinante para termos ou não uma pele saudável e bem tratada, parecermos ou não mais jovens do que somos.
Muitas de nós até gostaria, mas não conseguem seguir à risca a cartilha dos bons hábitos de cuidados com a beleza no dia a dia. O roteiro é vasto e cheio de detalhes e quando vemos lá estamos nós, tomando um banho pelando para espantar o frio ou dormindo com maquiagem porque a preguiça de tirar o make (e passar um hidratante) nos venceu. A verdade é que tanto os grandes como os pequenos deslizes podem comprometer a beleza e a saúde da pele, principalmente quando se tornam hábitos. Para fugir dessa armadilha, confira a seguir os 10 erros mais comuns que cometemos e suas conseqüências, e fique de olho nas dicas dos dermatologistas para evitá-los.
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Não retirar a maquiagem antes de dormir é um dos pecados cometidos contra a pele por muitas mulheres. Lave o rosto e, se a preguiça ameaçar vencer, use os práticos e rápidos lenços demaquilantes

Dormir sem tirar a maquiagem
Alguns tipos de maquiagem, como as que contêm óleos e silicones, podem obstruir os poros e provocar acne. Além disso, o hábito de dormir de maquiagem pode deixar a pele opaca, com aspecto cansado e poros mais dilatados. Para completar a lista de desastres, aumenta significativamente o risco de comedões (cravos). “A solução mais prática para os dias de preguiça são os lencinhos demaquilantes ou os demaquilantes 3 em 1, que limpam, tonificam e hidratam”, recomenda a dermatologista Fernanda Casagrande. “Outra opção útil são as espumas manipuladas para lavar o rosto, pois contêm ativos que removem muito bem a maquiagem. São práticas e fáceis de usar”, complementa a médica.

2. Espremer espinhas
Não esprema espinhas. Se não resistir, siga os conselhos da dermatologista da reportagem
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Mirar no espelho o pontinho vermelho e colocar logo os dedinhos em ação é um verdadeiro castigo para a pele. Para driblar esse impulso, ou ao menos fazer a coisa certa, vai aqui uma dica da dermatologista Fernanda Casagrande, de Farroupilha (RS): “em casa mesmo, pode ser usada uma pequena agulha estéril, de tamanho 26G, comprada em farmácia, para fazer um furinho bem superficial e no meio da lesão. Assim, será mais fácil drenar e a pele não será tão agredida. Em seguida, basta aplicar um gel à base de peróxido de benzoila, ativo que ajuda a secar mais rapidamente”, resume a médica. 

3. Não usar protetor solar regularmente
“O uso do protetor solar é o método mais eficaz de prevenir o envelhecimento da pele”, resume o dermatologista Jorge Mariz, diretor da Personal Clinic, do Rio de Janeiro. “Além de envelhecer, a exposição solar prolongada e inadequada pode causar câncer de pele”, complementa o médico. E entre esses dois problemas graves, um de estética e outro de saúde, a falta de protetor solar pode provocar estragos como perda de elasticidade (que também envelhece), manchas,  ressecamento excessivo, queimaduras e descamação. Para prevenir esses problemas e deixá-los o mais longe o possível, é imprescindível usar diariamente o protetor solar, em todas as estações do ano, mesmo sem estar na praia ou piscina, e também nos dias nublados e com chuva. É necessário aplicar o produto cerca de 30 minutos antes de sair de casa e reaplicá-lo a cada duas horas (no verão) ou após transpiração intensa e exercícios físicos. Melhor ainda se o protetor, além de oferecer FPS (Fator de Proteção Solar), também somar propriedades hidratantes e antioxidantes, que previnem o ressecamento e o envelhecimento precoce da pele.
 Dormir mal deixa a pele opaca, sem viço. Descansar dez minutos no dia seguinte pode ajudar um pouco, mas o ideal é dormir cerca de oito horas por dia

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4. Não cumprir as 8 horas de sono recomendadas
O tempo necessário para o descanso varia de uma pessoa para outra, mas geralmente oito horas de sono é a média para regular o estresse da rotina diária, além de prevenir doenças crônicas. E com a pele não é diferente. "O sono é importante para restabelecer o pH e a hidratação da pele, que diante da falta de descanso se torna mais seca e sem brilho. Isso sem falar nas olheiras que ficam evidentes quando a pessoa dorme mal e pouco”, resume o dermatologista André Vieira Braz. A falta de sono deixa a região embaixo dos olhos ainda mais escura. “Mesmo quem não tem olheiras passa a ter depois de uma noite mal dormida”, destaca o médico, ressaltando que, no caso das olheiras, por ser um problema interno (vasodilatação dos vasos sanguíneos que irrigam o globo ocular) há pouco a fazer em se tratando de cosméticos. “Uma saída é tentar dormir bem na noite seguinte ou, pelo menos, uns 10 minutos no dia seguinte, o que pode fazer a diferença”, acredita André, que recomenda uma boa limpeza e hidratação da pele ao acordar, já que a hidratação natural feita pelo sono não vai ocorrer. Para amenizar as olheiras, no dia seguinte, vale fazer compressas de água gelada ou chá de camomila gelado no local – a baixa temperatura promove uma vasoconstricção (redução do calibre dos vasos sanguíneos) e ameniza o aspecto de cansaço. 

5. Nunca esfoliar a pele ou fazê-lo em excesso 
Esfoliação exige bom senso. Em exagero, retira a camada protetora da pele, que funciona como uma barreira física; se for muito amena, não faz efeito. “Mas na medida certa, a esfoliação promove uma melhora da textura, favorece que a derme absorva melhor os ativos dos hidratantes e ainda descongestiona os poros. A pele fica mais uniforme e estimulada para produzir células novas”, justifica o dermatologista Jorge Mariz, do Rio de Janeiro. O esfoliante facial ideal deve ser suave (os muito grossos agridem a pele), aplicado na pele limpa e úmida, e sempre retirado com água corrente. Para complementar, hidrate a cútis, para que não fique exposta, sem proteção. No corpo, o processo é o mesmo. Mãos, cotovelos, joelhos e calcanhares necessitam de uma esfoliação mais intensa. Já o colo e o pescoço exigem leveza, porque tendem a ficar irritados com facilidade. “Geralmente, as peles oleosas podem ser esfoliadas duas vezes por semana; já as secas e normais, apenas uma vez a cada sete dias. Caso haja qualquer reação, o ideal é reduzir a esfoliação para uma vez por mês”, aconselha Jorge.
6. Exagerar no botox ou em qualquer outro procedimento estético
O tratamento estético facial bem feito é aquele que fica bem natural – de maneira que ninguém perceba nada além de um rosto descansado e com viço. “Um bom ‘botox’ ou qualquer outro procedimento pode ser uma arma poderosa contra o envelhecimento, mas tem que ser discreto, só para amenizar a fisionomia cansada, e não para acabar completamente com as rugas”, afirma o dermatologista André Braz. Para garantir um bom resultado é preciso saber escolher o profissional e ter certeza de que os produtos utilizados por ele são de boa procedência. “O médico, para fazer um procedimento natural e correto, tem que compreender a real expectativa da paciente, isto é, tratar o que a incomoda de maneira consciente, desde que ele concorde com a queixa, claro. A minha premissa é repor o que foi perdido e não modificar o que se tem. Outro ponto importante é usar produtos e aparelhos de qualidade e seguros, aprovados pela ANVISA”, diz André, que dá uma última dica: “a melhor maneira de conhecer o bom procedimento e o bom médico é observando os resultados em alguém que já tenha se tratado com ele e avaliar a satisfação do paciente e o efeito visual do tratamento”.

7. Tomar banhos longos e com água muito quente
O frio, o vento e a baixa umidade do ar no inverno comprometem a hidratação natural do corpo. Para piorar, as células que produzem a gordura da pele diminuem sua atividade. Soma-se a isso o efeito devastador dos banhos prolongados e muito quentes, que ressecam ainda mais a derme, principalmente se forem com buchas. Resultado: pele extremamente seca.  “A água quente retira o manto hidrolipídico da pele, que é a camada de gordura e água que protege a cútis. Como conseqüência, ocorre uma desidratação intensa.  Por isso é tão importante tomar banho morno”, aconselha o dermatologista Jorge Mariz. Vale lembrar: pele seca é pele frágil e suscetível a rugas.  Por isso, a recomendação é intensificar a hidratação. “Antes de escolher um hidratante, verifique no rótulo os princípios ativos. Para as peles secas e normais, costumo indicar os produtos à base de hidroxietil uréia, que têm mais poder de hidratação, e produtos que funcionam como veículos de hidratação como vitamina C, ácido hialurônico e oligoelementos. Para as peles oleosas, sugiro as versões 'oil-free', que hidratam sem excesso de óleo e com componentes que não provocam acne”, diz o dermatologista Jorge MarizOutro princípio ativo importante dos hidratantes, para os casos de ressecamento excessivo, segundo o médico, é o 'aquaporine', que melhora a circulação de água entre as células, reforça a reserva natural de água na epiderme e restaura a hidratação, maciez e elasticidade da pele.
8. Passar cremes clareadores de pelos no buço
O maior risco desses clareadores de pelos são as alergias na pele que podem resultar em manchas. E depilar também é complicado: por ser uma região delicada, é raro ter algum tipo de cera que não manche. “Uma boa solução para o problema de pelos nessa área pode ser o laser. Caso não seja possível, costumo indicar a depilação com linha, que não agride a pele”, recomenda Fernanda Casagrande.
9. Deixar de lado os cuidados com pescoço e mãos
Por ficarem expostos, as mãos e o pescoço mostram muito a idade. “O pescoço é uma região ampla, com uma pele muito fina, mas algumas marcas têm produtos específicos eficientes para essa região. É necessário usá-los duas vezes ao dia, sem dispensar o protetor solar, claro, que deve ser o mesmo do rosto”, orienta o dermatologista André Braz que sugere ainda, a partir de 35 ou 40 anos, a aplicação de toxina botulínica preventiva nessa região cervical. “Em pequenas doses e de maneira natural, para impedir que a força muscular "puxe" a linha da mandíbula para baixo, causando no futuro aquele aspecto de 'bulldog'”, esclarece o médico. Algumas tecnologias de radiofreqüência também são indicadas para evitar a flacidez dessa região. Já as mãos, precisa
10. Não usar hidratante ou creme antissinais no
Apartir dos 25 anos, hidratar a pele passa a ser uma lei, poi s é com essa idade, em média, que a pele começa a perder a hidratação natural, principalmente a normal e a seca, pela própria natureza de suas características. A pele oleosa e a mista (com oleosidade na zona T: testa, nariz e queixo) também sofrem com esse processo, porém menos, e nesses casos o ideal é hidratar com produtos que não sejam tão densos, como gel ou sérum. "O principal prejuízo da falta de hidratação adequada é o ressecamento e, consequentemente, a formação de rugas precoces", justifica o dermatologista André Vieira Braz, do Rio de Janeiro. Para amenizar o problema, ele sugere que se aplique hidratante ou um creme antissinais pela manhã com protetor solar, e à noite, apenas o creme. “Todos os dias, rigorosamente”, avisa o médico.


24 de jun. de 2011

Guardar mágoas traz prejuízos à saúde de nosso corpo

Quando alguém nos desaponta, nos fere, quando perdemos algo importante ou sofremos alguma injustiça, a raiva e a indignação são sentimentos normais, mas o problema é quando esses sentimentos se transformam em mágoa e amargura. No livro "O poder do perdão", o psiquiatra americano Fred Luskin, apresenta a sua experiência e estudos sobre esse tema. Ele demonstra que o processo de perdoar pode ser treinado e desenvolvido. Ele utiliza a metáfora de um aeroporto, que está com o tráfego aéreo congestionado, para explicar como fica a mente de uma pessoa, sobrecarregada pelas mágoas. Cada avião que está no ar é comparado a uma mágoa, que enquanto não pousa, fica exigindo energia e exaurindo os seus recursos.

Quando guardamos uma mágoa e pensamos na dor que sofremos, o cérebro reage como se estivéssemos em perigo naquele momento. Ele produz substâncias químicas ligadas ao estresse, que limitam as nossas ações. A parte pensante do cérebro fica limitada, é quando agimos sem pensar para nos livrarmos da sensação de perigo. 
Portanto, a mágoa consome muita energia, pois cada vez que contamos o que aconteceu, os mesmos sentimentos são desencadeados. O cérebro não sabe distinguir se aquela traição ou agressão aconteceu agora ou há três anos. Assim como escolhemos o canal de TV que queremos assistir, também podemos aprender a escolher qual o "canal" que estará passando na nossa mente. Podemos escolher pensar no quanto fomos vítimas, o quanto fomos machucados, e com isso perpetuar o nosso sofrimento ou podemos escolher pensar no quanto fomos fortes para sobreviver ao que aconteceu e mudar o nosso foco. Não significa que devamos passar por cima da tristeza, da dor e da raiva que sentimos, mas precisamos aprender que existe um tempo para esses sentimentos.  
Uma forma de mudarmos o "canal" da nossa mente é pensar em como podemos mudar a história da nossa dor. Qual a história que contamos para nós mesmos sobre o que nos aconteceu? 
Relembrar o fato, falar disso inúmeras vezes, ficar no lugar de "vítimas" dentro da história que contamos, nos dá a sensação de que o sofrimento que passamos não será esquecido e que se e abandonarmos esse lugar, quem nos fez sofrer ficará liberado de pagar pelo que fez. Mas, conservar a mágoa, nos mantém ligados de forma ineficaz à pessoa que nos fez sofrer. O outro provavelmente não está sofrendo, nem mais e nem menos, só porque mantemos a mágoa dentro de nós. 
Cada vez que contamos a história da nossa dor, ressaltando o quanto fomos vitimas daquela pessoa e enfatizando o quanto ela foi cruel conosco, continuamos dando poder a ela. Ficamos presos num papel que não deveria ser mais o nosso. Precisamos ultrapassar esse momento, precisamos nos curar. 

Que tal parar um pouco e reformular a história da nossa dor? Sem forçar acontecimentos ou inocentar ninguém, mas colocando um foco nas nossas atitudes, no que fizemos e podemos fazer de construtivo diante do que aconteceu

7 de jun. de 2011

Conheça sete alimentos termogênicos que te ajudam a emagrecer


Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia, certo? Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico. 


De acordo com a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo, quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. A nutricionista funcional Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro, explica: "As substâncias termogênicas contidas em certos alimentos têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem ajudar no controle de emagrecimento e obesidade".

No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que esses alimentos mostrem resultado, é necessário aliá-los à dieta regrada e exercícios físicos. Além disso, os termogênicos possuem algumas restrições. "Quem tem hipertireoidismo não deve ingeri-los, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular", exemplifica Daniela. Luciana também lembra que crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.

Saiba quais são os principais alimentos termogênicos e aprenda a utilizá-los - mas sem esquecer de passar antes por uma avaliação nutricional.

Pimenta vermelha - Getty Images
Pimenta vermelha: Esse tipo específico de pimenta é rica em capsaicina, substância que favorece o aumento da quebra de gorduras no tecido adiposo. Ela aumenta em até 20% a atividade metabólica se ingerida na quantidade de três gramas por dia, podendo ser adicionada em saladas e pratos quentes como tempero.
Chá verde - Getty Images
Chá verde (Camellia sinensis): "Assim como a pimenta, esse chá favorece a utilização da gordura corporal como fonte de energia em função do estimulo metabólico", afirma a nutricionista funcional Luciana Harfenist. Para que o efeito aconteça, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha cinco xícaras de chá por dia durante três meses. Mas, cuidado: quem tem insônia não deve ingerir o chá verde na parte da tarde ou noite. 
Canela - Getty Images
Canela: A nutricionista funcional Luciana Harfenist destaca que, além de aumentar o metabolismo basal, a canela possui alto teor de cálcio mineral, substância importante para o emagrecimento. Polvilhada por cima de frutas (aproximadamente uma colher de chá rasa), contribui com o emagrecimento e ainda torna a refeição deliciosa, como aconselha a nutricionista Daniela Cyrulin. 
Gengibre - Getty Images
Gengibre: Essa raiz pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. "O gengibre pode ser consumido de diversas formas, cru, em marinadas para temperar carnes, aves e peixes, e ainda fica ótimo em molho de tomate, sopas de legumes e chá, quando misturado com outras ervas", sugere a nutricionista funcional Luciana Harfenist. A quantidade indicada pela nutricionista Daniela Cyrulin é de duas fatias pequenas.
Chá de hibisco - Getty Images
Chá de hibisco: Esse chá, assim como os demais termogênicos, aumenta a temperatura corporal durante a digestão e, consequentemente, aumenta o metabolismo. Para que o efeito seja positivo, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha um litro por dia, sendo que, para um litro de água, deve-se usar uma colher de sopa da flor. 
Salmão é rico em Ômega 3 - Getty Images
Alimentos com Ômega 3: A nutricionista funcional Luciana Harfenist explica que o omêga 3 é encontrado em peixes - como salmão e atum - e em oleaginosas. Ele aumenta o metabolismo basal, melhora a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo. 
Água gelada - Getty Images
Água gelada: Sim, até mesmo a água gelada pode te ajudar a emagrecer! Ao ingeri-la, seu organismo gasta energia para elevar a temperatura até a tida como adequada pelo corpo (algo entre 36º e 37ºC). No entanto, o efeito é muito leve. Para melhores resultados, ingira oito copos de água por dia, pois essa medida pode aumentar seu gasto calórico em até 200kcal, como afirma a nutricionista Daniela Cyrulin. 


Fonte: MSN
POR ANA PAULA DE ARAUJO

31 de mai. de 2011

Dia Mundial Sem Tabaco: 12 motivos para parar de fumar já!

Segundo a OMS, o tabagismo irá matar mais de 16 mil pessoas por dia em 2011

por Letícia Gonçalves

Motivos não faltam para extinguir o fumo da sua rotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, no último dia 27 de maio, que o tabaco irá matar nada menos que seis milhões de pessoas somente em 2011, sendo 600 mil fumantes passivos. Se esses números continuarem aumentando, a estimativa é que, em 2030, oito milhões de pessoas morram por ano por conta desse péssimo hábito.

O Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) foi criado pela OMS em 1987, justamente para tentar reduzir esses números alarmantes. O objetivo é atrair a atenção do mundo para a epidemia do tabagismo - que matou 100 milhões de pessoas no século XX - e as mais de 50 doenças relacionadas a ele que poderiam ser evitadas. Governos de diversos países, especialistas e estudos científicos caminham para uma mesma direção: alertar que o fumo faz mal e causa inúmeros malefícios no organismo. Confira alguns deles:
Tabaco afeta olfato e paladar - Foto: Getty Images
1. Redução de olfato e paladar

O fumo traz sérias alterações na boca e no nariz. "Os agentes químicos presentes no cigarro atuam como irritantes da mucosa bucal, o que resseca e aumenta a camada de queratina", explica a nutricionista Thais Souza, da Rede Mundo Verde. Ela explica que o fumo promove alterações nas papilas gustativas, o que impede que o fumante sinta o real sabor dos alimentos.
Além disso, o cigarro é prejudicial para a mucosa olfativa, já que seu efeito térmico pode levar a lesões que alteram o olfato.
Doenças gastrointestinais - Foto: Getty Images
2. Doenças gastrointestinais

A digestão já fica prejudicada por conta das alterações no paladar. Para completar o desastre, a nicotina no sistema digestivo provoca a diminuição da contração do estômago e provoca irritação. O uso contínuo do cigarro enfraquece o músculo que impede o refluxo, o que aumenta o contato de ácido gástrico com a mucosa esofágica. O tabaco ainda facilita a infecção por bactérias causadoras da úlcera gástrica.
Cigarro provoca envelhecimento precoce - Foto: Getty Images
3. Rugas e pele envelhecida

Além dos dentes amarelados e do mau hálito, a pele tende a envelhecer mais rápido nos fumantes. "Existem alguns estudos feitos com gêmeos, em que somente um tinha o hábito de fumar, que comprovaram que aquele que fumava poderia aparentar até oito anos a mais que o irmão", conta o cirurgião plástico Gerson Luiz Julio.

Isso acontece porque a pele diminui a produção de colágeno e perde brilho e elasticidade. De acordo com Gerson, o aparecimento precoce de rugas também é provável, o que deixa a pele com um aspecto pardo ou amarelado. "Outra característica que os fumantes normalmente expõem na face são as populares manchas", completa o profissional.
Cigarro aumenta chances de catarata - Foto: Getty Images
4. Problemas de visão

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, INCA, os fumantes apresentam um risco duas vezes maior de catarata e de duas a três vezes maior de desenvolver a degeneração macular relacionada à idade.
O oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares, conta que os efeitos maléficos do tabagismo também estão associados à queda das pálpebras. "Isso pode provocar uma diminuição do campo visual e o aparecimento da oftalmopatia de Graves, doença que apresenta como sintomas retração palpebral, edema palpebral, lacrimejamento, fotofobia, sensação de corpo estranho, entre outros", afirma o profissional.
Cigarro anula efeito de beber moderadamente - Foto: Getty Images
5. Anulação dos efeitos benéficos de beber com moderação

A comprovação vem de um estudo da Universidade de Cambridge (Inglaterra) com 22 mil participantes. De acordo com os cientistas, beber com moderação (de três a 14 doses por semana) diminui as chances de um AVC, ou seja, uma redução de 37% no risco de acidente vascular cerebral.

No entanto, os fumantes que consumiam uma quantidade similar de álcool não apresentavam tal declínio em suas chances para o curso. Vale lembrar também que já era comprovado que pessoas que fumam têm um risco 64% maior de ter um acidente vascular cerebral do que aquelas que nunca fumaram.
95% dos pacientes com câncer de boca fumam - Foto: Getty Images
6. Câncer de boca

De acordo com o diretor do Departamento de Estomatologia do Hospital do Câncer, Fábio de Abreu Alves, 95% dos pacientes com câncer de boca fumam. O motivo é a composição do cigarro: "Ele é produzido por cerca de 4.700 substâncias tóxicas, sendo 60 cancerígenas", diz o especialista. Esse emaranhado de elementos nocivos presentes no tabagismo ainda é responsável por diversos outros tipos de câncer, principalmente nas vias aéreas, como laringe, esôfago e pulmão.

O dentista Marcelo Kyrillos, da clínica odontológica Ateliê Oral, também explica que a nicotina desestrutura a parte óssea da boca e danifica a estética vermelha natural da gengiva. O esmalte dos dentes é atingido pelo alcatrão. Ela penetra no esmalte superficial e causa o escurecimento deles.
Tabagismo é a causa principal de DPOC - Foto: Getty Images
7. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

O tabagismo é a principal causa da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), complicação definida pela presença de obstrução progressiva do fluxo aéreo. "O perigo de desenvolver DPOC em um grupo de fumantes de dois maços de cigarros por dia é aproximadamente 4,5 vezes maior que para os não-fumantes", conta a fisioterapeuta Adriana Marques Battagin, especialista em fisioterapia cardiorrespiratória.

Ela explica que o impacto da DPOC sobre o indivíduo portador não se dá somente na limitação física para a execução das atividades da vida diária, mas também nas relações afetivas, conjugais, sexuais, no lazer e no exercício profissional. Em decorrência da limitação física, muitos doentes tornam-se amplamente dependentes de seus familiares, despertando um sentimento de incapacidade e contribuindo para a diminuição de sua auto-estima e a alteração de humor.
Cigarro prejudica formação das células  - Foto: Getty Images
6. Alteração das funções dos genes

A exposição à fumaça de cigarro altera a formação das células por conta do comprometimento da função de alguns genes, segundo um estudo realzado pela Southwest Foundation for Biomedical Research, nos Estados Unidos.
Os cientistas analisaram 1.200 pessoas e identificaram 323 genes que sofrem alterações na hora de converter informações genéticas em funções celulares por causa da fumaça do cigarro. Essas alterações têm grande influência negativa no sistema imunológico e um forte envolvimento no processo de morte das células e desenvolvimento de câncer.
Fumo aumenta doenças neurológicas - Foto: Getty Images
9. Doenças neurológicas

Cientistas do National Brain Research Center, da Índia, descobriram uma ligação direta existente entre tabagismo e danos cerebrais. Um composto do cigarro, chamado NNK, desencadeia uma resposta exagerada do cérebro a partir de células imunes no sistema nervoso central.

Os glóbulos brancos, que normalmente eliminam células danificadas, passam a atacar células saudáveis, resultando em graves danos neurológicos. De acordo com os pesquisadores, a substância é considerada pró-cancerígena, o que significa que pode causar câncer quando é modificada por processos metabólicos do corpo, além de desencadear distúrbios como a esclerose múltipla.
Fumar aumenta problemas cardiovasculares - Foto: Getty Images
10. Problemas no coração

A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Erasme Hospital e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar.

O tabagismo - tanto ativo quanto passivo - provoca elasticidade do sistema vascular. O presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Fernando Nobre, alerta: "Essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC".
Cigarro traz problemas para o sistema reprodutor - Foto: Getty Images
11. Infertilidade em mulheres e homens

O ginecologista Assumpto Iaconelli Júnior conta que, nas mulheres, o tabagismo pode causar: antecipação da menopausa, aumento de irregularidades menstruais, alterações hormonais, menor qualidade dos óvulos e embriões e dificuldade de implantação do óvulo.

"Observamos na nossa clínica, que realiza tratamentos de fertilização in vitro, que mulheres que fumam têm menor taxa de sucesso e precisam do dobro de tentativas, em média, em relação às não tabagistas, para conseguir uma gestação", completa o especialista.

Já nos homens, o cigarro afeta a formação e diminui a mobilidade dos espermatozóides, piora o potencial de fertilização e aumenta o estresse oxidativo (radicais livres).
Grávidas devem ficar longe da fumaça do cigarro - Foto: Getty Images
12. Complicações na maternidade

Gravidez definitivamente não combina com cigarro. "Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia ocorrem mais frequentemente quando a mulher grávida fuma", afirma o ginecologista Aléssio Calil Mathias.

Segundo dados do INCA, um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar, em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular.

Um estudo da Universidade de York, no Reino Unido, também aponta que mulheres que fumam na gravidez têm maior risco de ter filhos hiperativos e com problemas de atenção na escola.

E não é só: o pneumologista Sergio Ricardo Santos, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), ainda dá o alerta de que bebês que convivem diretamente com fumantes têm maiores chances de morrer sem nenhuma causa aparente, a chamada Síndrome da Morte Súbita Infantil.