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7 de jun. de 2011

Seguradoras de shows de Jackson se recusam a pagar indenizações


LOS ANGELES (Reuters) - As seguradoras dos prometidos shows de retorno de Michael Jackson pediram que um juiz anulasse uma apólice de 17,5 milhões de dólares feita pelos organizadores, dizendo que nunca souberam que o cantor tomava remédios fortes.
Subscritores no Lloyds de Londres entraram com uma ação contra a AEG Live e a empresa de Jackson na Corte Superior de Los Angeles na segunda-feira, pedindo que um juiz resolvesse a disputa sobre os seguros quase dois anos depois da morte do cantor.
Jackson morreu aos 50 anos em Los Angeles em 25 de junho depois de ensaiar para uma série de 50 shows em Londres. Autoridades afirmaram que ele morreu em decorrência de uma dose grande do anestésico propofol e de um coquetel de sedativos e analgésicos.
O médico pessoal de Jackson deverá comparecer a um julgamento em setembro sob a acusação de dar ao cantor a dose fatal de propofol para ajudá-lo a dormir.
A apólice de seguros foi feita para cobrir o cancelamento ou o adiamento dos shows de Londres em caso de morte, acidente ou doença de Jackson.
A ação alegou que a AEG, que contratou o médico Conrad Murray, não informou o histórico de saúde do cantor aos seguradores "incluindo, mas não limitado, o seu aparente uso de drogas receitadas e/ou vício de drogas."

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