Os professores da rede estadual paralisaram as atividades hoje por 24
horas. Na manhã desta terça-feira, 31, um ato foi realizado em frente ao
Palácio de Despachos em protesto a falta de negociação para a
implantação do piso salarial.
No dia 5 de outubro a categoria se reuniu na Secretaria de Estado da
Educação (Seed) para discutir medidas alternativas para o pagamento do
piso dos professores. “Ficou definido que o Governo marcaria uma nova
audiência, mas até o momento nada. Já fomos informados que a Seed
recebeu um parecer da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplag)
orientando a não aceitar nossa proposta alegando que o montante é alto”,
explica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado de Sergipe (Sintese), Ângela Melo.
A deputada Ana Lúcia afirmou que há duas semanas se reuniu com o
Governo que prometeu marcar uma audiência nos próximos dias. “Precisamos
dialogar para evitar prejuízos à categoria. E o Governo garantiu que
uma audiência será marcada junto com a comissão de negociação. Esse 6,5 %
de reajuste vai comprometer a carreira dos professores no futuro”,
afirma. A categoria reivindica pelo pagamento do reajuste do piso
de 22,22% .
Fome
Os professores afirmam que a situação dos professores no interior do
Estado é complicada. Segundo a presidente do Sintese, professores de
vários municípios estão sem receber salários há três meses. “Os
professores estão passando fome no interior. Eles chegam chorando no
sindicato, pois é a única renda que possuem”, conta.
De acordo com o Sintese, os municípios que estão sem pagar aos professores são: Aquidabã, São Francisco, Santana do São Francisco, Muribeca e Cristinápolis e outros. O Sintese está orientando os professores a prestarem um boletim de ocorrência na delegacia regional e procurar o Ministério Público Estadual (MPE).
De acordo com o Sintese, os municípios que estão sem pagar aos professores são: Aquidabã, São Francisco, Santana do São Francisco, Muribeca e Cristinápolis e outros. O Sintese está orientando os professores a prestarem um boletim de ocorrência na delegacia regional e procurar o Ministério Público Estadual (MPE).
Seed
A assessoria de Comunicação da Seed informou que na agenda do secretário
Belivaldo Chagas não há ainda nenhuma audiência marcada com o Sintese.
Fonte: Infonet
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