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26 de jun. de 2011

Parada Gay deve reunir cerca de 3 milhões em São Paulo neste domingo


Em meio aos debates sobre a criminalização da homofobia, os organizadores da Parada do Orgulho LGBT esperam reunir pelo menos três milhões de pessoas a partir do meio-dia deste domingo em São Paulo, repetindo o público registrado no ano passado. E é com esse público que a organização também espera entrar para o "Guinness Book" (o livro dos recordes), ao convidar os casais para dançar valsa em plena Avenida Paulista, às 13h30. A meta é juntar o maior número de pessoas possível e quebrar o recorde atual, que são 1.500 casais dançando valsa na rua.
O ponto de partida da Parada será o vão livre do Masp, seguindo até o Largo do Arouche, já no centro da cidade. Durante esse percurso, 16 carros de som vão animar os participantes.

Temendo a repetindo de agressões que marcaram edições anteriores, a Polícia Militar pediu que as pessoas não fiquem sozinhas em locais ermos após o término da Parada, para evitar riscos de ataques. A segurança será reforçada neste ano. Haverá 1,4 mil policiais, 120 viaturas e 120 homens da Tropa de Choque, além de um helicóptero Águia. O número é maior que os 800 PMs que trabalharam no ano passado.
Em São Paulo, cresceu a preocupação com ataques homofóbicos, praticados por grupos de intolerância normalmente após o fim da Parada Gay, quando os participantes se dispersam. No fim do evento em 2010, a Avenida Paulista foi palco de duas agressões. Em novembro passado, um adolescente sofreu vários ferimentos no rosto, depois de ser agredido com duas lâmpadas fluorescentes usadas como arma por um grupo com cinco pessoas.
Pesquisa do Observatório do Turismo, núcleo da São Paulo Turismo (SP Turis), mostrou que, dos três milhões que participaram da Parada no ano
passado, cerca de 400 mil não eram residentes na capital. Desses visitantes, 60,7% eram homens, 48% tinham entre 18 e 24 anos e 43,7% possuiam o ensino médio completo. Além de turistas brasileiros, o evento atraiu a atenção de estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos, Uruguai, Inglaterra e França.


Da Agência O Globo

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